3.2.12

Primeira exeat de 2012 e outras coisas que até que podem ser consideradas interessantes e que escrevi porque é mais divertido fazer isso do que fazer qualquer outra coisa que seja académicamente produtiva

Depois de 5 horas para Mumbai, 12 para Goa e 32 para Varanasi, no primeiro intervalo de tempo disponível para viajar neste semestre, alguns de nós decidimos ficar por perto e passar um dia e uma noite a explorar um desfiladeiro nas áreas montanhosas que rodeiam o colégio.

Vai ser algo que vamos recordar pelo facto de metade do grupo ter ficado extremamente mal disposto, sendo que alguns (consegui estar neste grupo exclusivo!) fomos parar ao centro médico. Indícios apontam para que tenha sido resultado da água que um aldeão simpático nos ofereceu. Pode também ter sido uma gravidez psicológica colectiva (er... esperem, se calhar não).
Por um lado mais positivo ou, pelo menos, engraçado, também ninguém se vai esquecer das histórias de como eram os professores de MUWCI há 10 anos, que como hoje eram jovens mas com quem as coisas funcionavam de uma forma um bocado diferente, e da mítica lenda do professor que se escondia nas casas de banho quando algum outro mais velho vinha mandar calar as festas e que um dia fez striptease no campo de basquetebol.

Fotos desse dia e meio na montanha e de gente cansada que defendia o Óscar (professor de biologia e sistemas ambientais mexicano e sueco, ex aluno de MUWCI que nos contou as tais lendas) quando ele pedia uma siesta. E de um sítio lindo,



Vídeo de fotos não compilado por mim e cuja existência eu desconhecia até consultar as nossas notícias mensais (com mais videos de fotos em baixo à direita).

Músicas.

Agora, Fevereiro, o mês do nosso gigantesco e interminável festival de teatro, iniciado com um desfile e trailers no college meeting de segunda-feira, já com um jantar temático passado - be who you are not -, na quarta-feira, e com um programa bem repleto de tudo que consegue envolver como directores, assistentes de seja qual for o nível, ou actores, pelo menos metade dos alunos em campus.
E depois há duas ou três alunas do primeiro anos da disciplina de teatro que decidiram envolver-se em três produções e correm risco de esgotamento ou uma crise de personalidade por estar sempre a trocar de personagem. Pronto, ninguém vai ter um esgotamento (crises de personalidade não falo). Mas dormir em algumas aulas e passar a ignorar o significado da expressão trabalhos de casa torna-se cada vez mais tentador.

A propósito disso, ou não, nota meio a dar para o parva (ou meio a dar para o não parva, se formos pelo lado optimista da coisa): se vivemos na nossa escola, afinal porque raio ainda temos isso de trabalhos de casa? É para fazer no verão e mandar por correio? Ou alguém em Portugal se oferece para fazê-los por mim e enviar de volta a tempo das aulas do dia seguinte? Procuram-se voluntários (não esquecer a questão das zonas horárias).

Já habituada a dormir 6 horas por noite por mais de metade das noites da semana (mas continuando a ter ar de zombie por causa disso),
Joana

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